Estado do ser



Como flor causa dor.
Repentinamente se virar espinho
Causaria temor
Se fosse amor seria abstrato
Posto em retrato, mal visto e mal falado
E às vezes daria uma de próprio advogado
Porque o amor é meio  inconsequente

Como a gente seria pecado?
Daqueles que quanto mais se comete
Mais se tem a  consciência que não deveria ser pecado.

Um grito de seu nome.
Todos agora sabem, mas ninguém sabe quem tu és.
Esconde-se diante das coisas viris
Um sussurro de seu nome
E agora todos são insones

Impregnado  em minha carne  está teu cheiro
Dar-te-ia somente um lugar escuro e vazio
Mas como brisa  aconchegante
Insistes em chegar em minha narinas
E no vento está o hálito de quem não desiste
E de quem quer me decifrar com os próprios lábios

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